Asma ou Bronquite Asmática
É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas,
caracterizada por episódios recorrentes de dispnéia, chiado e
tosse, que se manifesta principalmente durante a noite ou início da manhã.
Estes sintomas estão associados à obstrução dos
brônquios, reversível espontaneamente ou com tratamento. O processo
inflamatório está relacionado com uma maior sensibilidade dos
brônquios a vários estímulos. O número de casos de asma está em torno de 5 a 8 % da população
mundial. Por causas ainda pouco compreendidas, a mortalidade desta doença
está aumentando no mundo inteiro, mesmo com o avanço dos estudos
e novos medicamentos disponíveis para seu tratamento. Sintomas • Crise asmática: a manifestação dominante é
a dispnéia, associada a chiado no peito, de início geralmente
gradual, que aumenta em minutos ou horas, e é acompanhada de ansiedade
e tosse com pouca expectoração viscosa. Uma infecção
pode ser fator desencadeante ou complicador da crise. Geralmente estes sintomas
melhoram com o tratamento. Entretanto, às vezes a crise se prolonga e
não cede à medicação usual, ocorrendo o chamado
"estado de mal-asmático". Tratamento A finalidade do tratamento deve ser ajudar o asmático a viver como se
sua asma não existisse, realizando o tratamento de suas crises e dos
períodos intercríticos. No tratamento são usados medicamentos como broncodilatadores, mucolíticos,
antibióticos, corticóides e sedativos. São importantes
também a psicoterapia de apoio, a hidratação e o controle
dos fatores ambientais. Todas estas opções serão apropriadamente
orientadas pelo seu médico. Como os asmáticos diferem imensamente entre si quanto aos agentes desencadeantes,
forma clínica, severidade e, principalmente na forma de se relacionar
com a sua doença, não é possível estabelecer um
esquema único para o tratamento da asma. Prevenção A melhor conduta é evitar os fatores desencadeantes por meio do controle
ambiental, principalmente evitando a poeira do ambiente domiciliar pela presença
dos ácaros. A imunoterapia, ou hipo-sensibilização, é realizada com
vacinas compostas por antígenos inaláveis (substâncias que
provocam a alergia), quimicamente modificados, purificados e padronizados após
identificação do alérgeno relevante. Esta imunoterapia
específica deve ser indicada e supervisionada por um alergista experiente
com estrutura para atender as eventuais reações colaterais. Doença pulmonar obstrutiva crônica é uma denominação
muito usada para o paciente com bronquite crônica e/ou enfisema pulmonar
que, com freqüência, coexistem no mesmo paciente, predominando uma
ou outra, sendo que ambas têm como principal agente causal o cigarro. Assim mesmo, o dióxido de enxofre e as partículas suspensas produzidas
pelos combustíveis, que constituem a poluição atmosférica,
são outras causas de DPOC. Existe também uma predisposição
hereditária, particularmente ao enfisema, nas pessoas com deficiência
de uma substância do sangue chamada antitripsina alfa-1. A bronquite crônica e o enfisema pulmonar são doenças bem
definidas. Entretanto, dada a elevada ocorrência das duas em um mesmo
paciente, muitas vezes o médico diagnostica DPOC, sem individualizar
esta ou aquela doença. Bronquite crônica Esta doença é caracterizada por tosse crônica com expectoração
abundante durante 3 meses ao ano, por 2 anos consecutivos, não resultando
de outra causa definida como tuberculose, bronquiectasias e outras. Enfisema pulmonar Nesta doença, ocorre a alteração irreversível do
pulmão, caracterizada por um aumento de volume dos espaços aéreos
distais aos bronquíolos terminais, com destruição dos septos
alveolares, cujo sintoma principal é a dispnéia, de instalação
lenta e progressiva durante meses ou anos, geralmente em pessoas fumantes. Sintomas Bronquite crônica • Tosse crônica com expectoração abundante, manifestando-se
principalmente em pessoas de meia-idade e tabagistas; Enfisema pulmonar O início dos sintomas costuma ocorrer após os 50 anos de idade,
sendo raro em não-fumantes. • Dispnéia, de instalação longa e insidiosa, aparecendo
quando a destruição pulmonar é maior que 50%; Tratamento A medida terapêutica mais importante na DPOC é a supressão
do fumo. O programa terapêutico, amplo e multi-profissional, inclui também
a importantíssima participação da família. • Medicamentos: os mais usados são os broncodilatadores, corticóides,
antibióticos, mucolíticos e fluidificantes. Porém, deve
ser sempre lembrado que o uso destes medicamentos é acompanhado de outras
medidas igualmente importantes. Prevenção Todos os fatores que causam ou agravam as DPOCs devem ser evitados ou combatidos. • Supressão do fumo: por ser o fator causal mais importante, sua
eliminação obviamente evitará o aparecimento ou piora da
DPOC. As provas são utilizadas no diagnóstico de doenças pulmonares
como asma , bronquite crônica e enfisema . Para esclarecimento de tosse
desconhecida e dispnéia( falta de ar). Também para acompanhamento
e uso apropriado de medicamentos em determinadas doenças dos pulmões. Estas provas são realizadas com o aparelho chamado de espirômetro
que registra o volume e o fluxo de ar que os pulmões podem expirar. Como as partículas são muito pequenas (5 a 10 micras de diâmetro),
podem atingir até as pequenas vias aéreas. Os aerossóis são produzidos com ar comprimido, oxigênio
ou aparelhos de vibração ultra-sônica e permitem levar água
até as vias aéreas. Durante a inalação de aerossóis o paciente deve realizar
movimentos respiratórios lentos e mais profundos que habitualmente, prendendo
a respiração por alguns segundos após cada inspiração. Espaçador ou aerocâmara • Evitar a necessidade de sincronizar o ato de acionar a bombinha com
a inalação do medicamento liberado;
Conceito
• Período intercrítico: entre as crises, o paciente pode
estar completamente sem sintomas nas formas leves da doença. Porém,
é muito comum a persistência de dispnéia aos esforços
com chiado e tosse esporádicos.
DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: Bronquite Crônica
e Enfisema Pulmonar
Conceito
• Dispnéia, chiado no peito e incapacidade física, mais
acentuados quando é complicada com infecções pulmonares.
• Tosse, geralmente seca;
• Perda de peso e diminuição generalizada da massa muscular;
• Aumento dos diâmetros do tórax.
• Fisioterapia respiratória, para corrigir e melhorar a função
respiratória.
• Melhora do estado nutricional, muito importante para a melhora da força
dos músculos respiratórios e do organismo em geral.
• Oxigenioterapia intra-hospitalar e domiciliar.
• Reabilitação do paciente com DPOC: é hoje a principal
estratégia no tratamento, visando recuperar o indivíduo do ponto
de vista físico, psicológico e social.
• Exposição ambiental: evitar poeira, fumaça e gases
irritantes.
• Tratar precoce e adequadamente infecções bacterianas e
virais do aparelho respiratório.
• Evitar o ar-condicionado, pois este resseca o ambiente.
• O uso de vacinas contra a gripe e pneumonia é de grande benefício
aos pacientes para prevenir complicações.
Provas de função pulmonar, provas ventilatórias ou espirometria
Provas de função pulmonar determinam a quantidade de ar que uma
pessoa expira e a rapidez dessa expiração.
Aerossol, aerossolterapia ou inaloterapia
Aerossol terapêutico é uma suspensão de finas partículas
líquidas ou sólidas de medicamentos em um gás.
A finalidade dos aerossóis é auxiliar a liquefação
das secreções ou administrar medicamentos de ação
local nos brônquios, muitas vezes com menos efeitos colaterais do que
quando administrados por via oral ou injetável.
Espaçador ou aerocâmara é um dispositivo colocado entra
a boca do paciente e o bocal do nebulímetro, mais conhecido como "bombinha",
aparelho utilizado para a inaloterapia. O espaçador serve para facilitar
o uso da bombinha e diminuir suas dificuldades, cumprindo as seguintes funções:
• Reter as partículas maiores, não-apropriadas para a inalação
diminuir a velocidade do jato da bombinha;
• Eliminar o impacto do jato frio na garganta, seguido da deglutição
do medicamento;
• Reduzir o gosto, às vezes amargo, do medicamento;
• Melhorar o aproveitamento do medicamento e diminuir os efeitos indesejáveis.
A bombinha não gera problemas cardíacos e não vicia